

Especialmente para aquelas (e aqueles) que andam já há algum tempo a pensar passar a Vegetarianos mas ainda não acharam o momento certo, procurei algumas receitas de Natal igualmente saborosas mas muito mais amigas dos animais! Eu própria tenho que confessar que ainda não dei o passo para deixar de comer carne, peixe ou um dos dois, mas já há bastante tempo que pretendo mudar os meus hábitos e achei que o Natal seria uma boa altura para começar a pesquisar outro tipo de receitas que nunca me ensinaram a fazer.
No seguimento desta minha pesquisa em vários sites tenho-vos a dizer que fiz algumas descobertas incríveis e que vou fazer questão de ir ao longo das minhas colunas partilhando com vocês. A Coluna das 4 patas não quer ser só mais um local de adopções de cães e gatos! Pois todos os animais merecem o nosso respeito e admiração.
Descobri então algo fascinante sobre os peixes que não posso deixar de partilhar! A evolução natural tem-nos guiado no sentido de deixar de comer carne e passar a incluir mais refeições de peixe na nossa ementa, pois o peixe além de ser considerado menos gordo, fazer menos mal e é menos transmissor de doenças, também não é considerado um animal propriamente dito… por não ser “de carne e osso” sempre se pensou ilusoriamente que “ comer peixe não faz mal”, pois os peixes não sentem!
Vejam lá então uma parte daquilo que eu descobri:
“O sistema nervoso dos peixes"
O sistema nervoso dos peixes é complexo e sofisticado. A maioria possui um sentido da visão muito desenvolvido, podendo distinguir cores e comprimentos de onda, desde o infravermelho ao ultravioleta. (…) O olfacto está também muito desenvolvido em algumas espécies. Os salmões e outros peixes migradores apresentam o fenómeno “homing”, ou seja, voltam sempre ao rio onde nasceram para se reproduzirem. Está cientificamente provado que estas espécies “memorizam” o odor da água do rio onde nasceram, para um dia poderem voltar. (…)
Afinal, os peixes sofrem?
Pelo acima exposto, e que tem sido consubstanciado por estudos levados a cabo nomeadamente por cientistas Ingleses, a resposta é simples: SIM, os peixes sofrem. Enquanto criaturas do reino animal, dotadas de um sistema nervoso central, os peixes possuem um sistema de dor que é anatómica, fisiológica e biologicamente semelhante ao das aves e outros animais. Os peixes reagem a sensações de dor e de prazer e, na verdade, partilham até semelhanças com o sistema nervoso dos seres humanos, já que algumas espécies possuem neurotransmissores como as endorfinas, que induzem a sensação de bem-estar e de alívio da dor. Logicamente, se os seus sistemas nervosos produzem analgésicos naturais, é porque estão pré-determinados para sentirem dor. Os referidos estudos constatam que a morte por laceração dos tecidos, sangramento e asfixia (que caracterizam a pesca) é extremamente cruel, porque fonte de grande sofrimento para estes animais, não só físico, mas também psicológico. Ao reagirem à dor, os peixes sentem também stresse emocional e apresentam uma série de espasmos e movimentos de contorção muito semelhantes ao comportamento dos vertebrados superiores, como os mamíferos, em iguais circunstâncias. E embora inaudíveis para os seres humanos, alguns peixes emitem sons para exprimir a sua agonia, conforme concluem pesquisas conduzidas por várias universidades dos Estados Unidos.(…)
O peixe na alimentação humana
Desde tempos imemoriais os peixes têm sido uma fonte de alimentação para muitas comunidades.(…) No entanto, o peixe, e crustáceos e moluscos em geral, são também, pelas suas características, propensos a uma rápida deterioração mal são pescados. Para além disso, são particularmente sensíveis a parasitas e a contaminações por toxinas, resíduos de esgotos industriais, derrames de petróleo, contaminação radioactiva.(…) Se de alguma forma a cozedura pode neutralizar uma pequena parte dos agentes patogénicos (por ex.; os parasitas), há formas de preparação e consumo que se têm popularizado nos últimos anos (como o sushi e o sashimi, especialidades Japonesas em que o peixe é servido cru) e que se têm revelado particularmente perigosas para a saúde pública.
Que alternativas éticas, ambientais e de saúde?
Por todas estas razões (o sofrimento dos animais, a defesa dos valores ecológicos e a saúde), um número cada vez maior de consumidores opta por não consumir peixe e outros “frutos do mar”, mau grado alguma campanha de desinformação existente sobre as alegadas (e insubstituíveis) virtudes para a saúde do seu consumo. Alimentos como as nozes, o tofu, as sementes de linhaça, as algas, os óleos de soja, linhaça e canola, são igualmente boas fontes de ácidos gordos essenciais ómega 3, devendo haver o cuidado de equilibrar a sua ingestão com a dos ácidos gordos essenciais ómega 6 - facilmente obtidos através de outros frutos secos como as amêndoas, vegetais (abacate, espinafres, ervilhas…), óleo de girassol, milho e azeite. (…)
No seguimento desta minha pesquisa em vários sites tenho-vos a dizer que fiz algumas descobertas incríveis e que vou fazer questão de ir ao longo das minhas colunas partilhando com vocês. A Coluna das 4 patas não quer ser só mais um local de adopções de cães e gatos! Pois todos os animais merecem o nosso respeito e admiração.
Descobri então algo fascinante sobre os peixes que não posso deixar de partilhar! A evolução natural tem-nos guiado no sentido de deixar de comer carne e passar a incluir mais refeições de peixe na nossa ementa, pois o peixe além de ser considerado menos gordo, fazer menos mal e é menos transmissor de doenças, também não é considerado um animal propriamente dito… por não ser “de carne e osso” sempre se pensou ilusoriamente que “ comer peixe não faz mal”, pois os peixes não sentem!
Vejam lá então uma parte daquilo que eu descobri:
“O sistema nervoso dos peixes"
O sistema nervoso dos peixes é complexo e sofisticado. A maioria possui um sentido da visão muito desenvolvido, podendo distinguir cores e comprimentos de onda, desde o infravermelho ao ultravioleta. (…) O olfacto está também muito desenvolvido em algumas espécies. Os salmões e outros peixes migradores apresentam o fenómeno “homing”, ou seja, voltam sempre ao rio onde nasceram para se reproduzirem. Está cientificamente provado que estas espécies “memorizam” o odor da água do rio onde nasceram, para um dia poderem voltar. (…)
Afinal, os peixes sofrem?
Pelo acima exposto, e que tem sido consubstanciado por estudos levados a cabo nomeadamente por cientistas Ingleses, a resposta é simples: SIM, os peixes sofrem. Enquanto criaturas do reino animal, dotadas de um sistema nervoso central, os peixes possuem um sistema de dor que é anatómica, fisiológica e biologicamente semelhante ao das aves e outros animais. Os peixes reagem a sensações de dor e de prazer e, na verdade, partilham até semelhanças com o sistema nervoso dos seres humanos, já que algumas espécies possuem neurotransmissores como as endorfinas, que induzem a sensação de bem-estar e de alívio da dor. Logicamente, se os seus sistemas nervosos produzem analgésicos naturais, é porque estão pré-determinados para sentirem dor. Os referidos estudos constatam que a morte por laceração dos tecidos, sangramento e asfixia (que caracterizam a pesca) é extremamente cruel, porque fonte de grande sofrimento para estes animais, não só físico, mas também psicológico. Ao reagirem à dor, os peixes sentem também stresse emocional e apresentam uma série de espasmos e movimentos de contorção muito semelhantes ao comportamento dos vertebrados superiores, como os mamíferos, em iguais circunstâncias. E embora inaudíveis para os seres humanos, alguns peixes emitem sons para exprimir a sua agonia, conforme concluem pesquisas conduzidas por várias universidades dos Estados Unidos.(…)
O peixe na alimentação humana
Desde tempos imemoriais os peixes têm sido uma fonte de alimentação para muitas comunidades.(…) No entanto, o peixe, e crustáceos e moluscos em geral, são também, pelas suas características, propensos a uma rápida deterioração mal são pescados. Para além disso, são particularmente sensíveis a parasitas e a contaminações por toxinas, resíduos de esgotos industriais, derrames de petróleo, contaminação radioactiva.(…) Se de alguma forma a cozedura pode neutralizar uma pequena parte dos agentes patogénicos (por ex.; os parasitas), há formas de preparação e consumo que se têm popularizado nos últimos anos (como o sushi e o sashimi, especialidades Japonesas em que o peixe é servido cru) e que se têm revelado particularmente perigosas para a saúde pública.
Que alternativas éticas, ambientais e de saúde?
Por todas estas razões (o sofrimento dos animais, a defesa dos valores ecológicos e a saúde), um número cada vez maior de consumidores opta por não consumir peixe e outros “frutos do mar”, mau grado alguma campanha de desinformação existente sobre as alegadas (e insubstituíveis) virtudes para a saúde do seu consumo. Alimentos como as nozes, o tofu, as sementes de linhaça, as algas, os óleos de soja, linhaça e canola, são igualmente boas fontes de ácidos gordos essenciais ómega 3, devendo haver o cuidado de equilibrar a sua ingestão com a dos ácidos gordos essenciais ómega 6 - facilmente obtidos através de outros frutos secos como as amêndoas, vegetais (abacate, espinafres, ervilhas…), óleo de girassol, milho e azeite. (…)
Green Food, na revista Happy Woman
“Na revista Happy Woman nº21, de Novembro, saiu nas páginas 204-206 um artigo a propósito da comida vegetariana e dos restaurantes vegetarianos em Portugal.O artigo, de autoria da jornalista Rita Caetano, dá alguns exemplos de pratos vegetarianos e dos alimentos a privilegiar. Destaca ainda alguns dos melhores restaurantes vegetarianos de Lisboa e do Porto.”
Formigos veganos
Ingredientes:1lt de águapão (com côdea) q.b100g de açúcar mascavado½ chávena de melaço½ chávena de vinho do Porto100g de nozes100g de pinhões100g de passas de uva1 pau de canelacanela (em pó) para polvilharcasca de limão
Preparação:
Deita a água numa panela grande e adicionar o pau de canela, a casca de limão, o açúcar e o melaço. Leva ao lume até ferver e junta o pão, as nozes, os pinhões, as passas e o vinho do Porto. Certifica-te de que a mistura ferve em lume brando durante cerca de 20 minutos, mexendo continuamente, até ficar escura, espessa e grumosa. Retira a casca de limão e deita numa travessa grande. Polvilha com canela.
Formigos são um doce típico de Natal na zona de Trás-os-Montes e Minho
Pudim de tofu com legumes
Ingredientes (para 8 pessoas):1kg de tofu2 pacotes de natas de soja ou de aveia legumes q.bmolho de soja (shoyu) q.bsal q.bespeciarias q.bgengibre fresco raladoóleo, azeite ou margarina para untar a formaPreparação:
Corta os legumes em pedaços bem pequenos. Rala o gengibre. Esmaga ligeiramente o tofu com a mão ou com a ajuda de um garfo. Unta a forma, liga o forno. Podem utilizar se formas pequenas e fazer pudins individuais. Num recipiente alto junta o tofu esmagado e as natas, tempera com sal, molho de soja, gengibre e/ou especiarias a gosto. Tritura ligeiramente. Junta os legumes cortados, rectifica os temperos. Coloca tudo na(s) forma(s) previamente untada(s), leva ao forno em banho-maria durante 30/35 minutos, ou apenas 20m se usares formas pequenas. Decora a gosto. Acompanha com uma bela salada ou legumes salteados.
Sugestão: Esta receita pode ser doce se juntar malte, e substituir os legumes por fruta, passas ou outros frutos secos.
Para terminar tenho ainda que vos lembrar para não se esquecerem das minhas colunas anteriores… A Bip-pretinha (coluna de 27/11/07) continua sem um lar…. Na semana passada mostrei-vos que um animal pode ser uma excelente prenda de Natal, desde que com consciência que não é só para o Natal! Um animal passará a ser nossa responsabilidade até ao fim da sua vida! E porque não adoptarem esta meiguice??? De certeza que seria a melhor prenda que lhe poderiam dar… um lar… um sonho… uma nova vida….
www.aanifeira.pt / http://aanifeiranoticias.blogspot.com/
http://adopta-me.org
www.animaisdaquinta.net
www.sosanimal.com
http://sophie-instructions.spaces.live.com/
Até á próxima,
Deixo-vos com um beijinho e um Ruff-ruff.
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